O TRÂNSITO NOSSO DE CADA DIA. "DE QUALQUER DEZEMBRO PASSADO ATÉ O CARNAVAL-2011"
• Tudo absolutamente igual, ano após ano, feriado após feriado: os efeitos do álcool; menores ao volante; profissionais “rebitados”, brigas, subornos, multas, etc. Tudo isto é o trânsito nosso de cada dia.
• Por que só nos mostram depois do feriadão a imagem do motorista de caminhão que dormiu ao volante colidindo com um ônibus lotado, matando não sei quantos e ferindo outros tantos?
• Adolescentes ao volante: irresponsáveis, sempre em alta velocidade, achando que “com ele não acontece”. Famílias chorando a perda de seus filhos queridos aparecendo na “telinha” nos alertando para cuidarmos dos nossos. Mas será que é só isto?
E o outro lado, não existe? Aquele dos motoristas exemplares, dos cidadãos conscientes, dos policiais dedicados, da prudência e da paciência?
• O profissional do volante dedicado que dirige defensivamente, Por que ele não é notícia?
• Cadê a imagem do jovem responsável que bebe e não pega no volante, do jovem que freqüentou todas as aulas no Centro de Formação teórica com bons instrutores depois foi para o prático e realmente aprendeu a dirigir com responsabilidade e respeito?
• Ele existe, ele preserva o trânsito, por que ele foi EDUCADO para isto, ele foi ENSINADO e por mais que ele tente desrespeitar as normas fica difícil para ele, pois ele conheceu as regrasr. Podemos ir mais longe falando do “tiozinho” que não fica somente grudado ao volante do seu Del Rey 90 “atrapalhando” a fluidez do trânsito.
• Mas temos o cidadão da “melhor idade” que tem maturidade suficiente para evitar uma discussão, quando um estressado lhe dá aquela fechada, ou então do taxista que além de não atender uma solicitação do passageiro para uma manobra perigosa, (ah vira ali), ele ainda lhe dá uma aula de direção defensiva e legislação de trânsito
• Ciclistas, mulheres, idosos e pedestres. Por que não mostramos o outro lado? Uma das questões que precisamos levantar neste ano essa tendência da mídia e dos próprios órgãos de trânsito de enfocarem somente um lado da tão almejada mudança de comportamento no trânsito, (temos inclusive ótimas propagandas publicitárias neste sentido). Mas e o outro lado?
• A Psicologia nos comprova que o reforço positivo é tão eficiente quanto à punição. Precisamos valorizar o outro lado do comportamento no trânsito e fugir de estereótipos a questão do comportamento no trânsito vai além das placas de advertência e das “canetadas” do agente de trânsito.
• O que a mídia e as instituições ligadas ao trânsito precisam entender é que quando se fala em educação e trânsito podemos encontrar um paradigma duas linhas de pensamento Educação no Trânsito e Educação para o trânsito
• Educação no Trânsito: pessoas participando do trânsito com educação.
• Educação para o Trânsito: A pessoa foi devidamente formada previamente preparada para isso.
• A mídia tem um poder muito forte na formação de opinião, na capacidade de induzir as pessoas, com seus filmes que são repetidos de duas a três vezes no mesmo semestre, suas novelas e seriados os programas jornalísticos que destacam tragédias acidentes, mortes, tragédias isso é mostrado todos os dias.
• Acredito que a campanha nacional de “EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO” deveria começar mais cedo este ano sendo dedicado os 365 dias para o TRÂNSITO MAIS SEGURO e a mídia ajudaria valorizar o CTB – Código de Trânsito Brasileiro
• Qual rede de TV, rádio, meio de comunicação que dedica 30 segundos que seja, para falar sobre EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, para falar sobre direção defensiva, legislação de trânsito, sobre segurança no trânsito.
• Ao contrário de que muitas pessoas pensam educação para o trânsito não é somente para motoristas, ou para aqueles que querem dirigir, é na condição de usuário da via que a pessoa se socializa, vimos no trânsito um local de convivência social. Educar crianças e jovens socializá-los ao trânsito é visto por nós como uma condição necessária e esta primeira formação os trariam novos conceitos e os preparariam educando-os e levando-os para tomada de decisão de ser ou não condutor, de portar ou não, a Carteira Nacional de Habilitação.
• Educação no trânsito. Uma aliança com a vida. Nada melhor que a educação para desenvolver as capacidades humanas visando à integração social e a cidadania.
C.I.A.T. – Centro Integrado na Aprendizagem de Trânsito.
Gilberto Batista de França
Instrutor de Trânsito
Um comentário:
MUITO BEM
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